a nossa casa abre e fecha e fecha e abre mas nunca está fechada e
nunca está, tão só por isso, assim aberta.
a nossa casa é pequena, .....
não gosto nada disto.
não era sobre isto que eu queria escrever; queria escrever mas não queria escrever assim.
não estou a escrever bem. não estou a escrever, bem, a nossa casa.
há dois dias que ando com um poema na cabeça. um poema que, apenas, sei que acaba assim:
a nossa casa cheira ao meu mau hálito matinal e
a bolachas ao fim do dia.
(talvez a nossa casa não seja um poema. talvez a nossa casa seja um exercício da prosa.)
por acaso, acho que não, acho que a nossa casa pode caber dentro de um poema; eu é que ainda não cheguei lá.
mas hei-de chegar.
bolachas: a única palavra a constar no futuro poema que há-de panegiricar a nossa casa, meu amor!
hei-de escrever um poema que acabe com a palavra: bolachas!
Thursday, March 28, 2013
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