acordas
e eu acordo-me contigo.
envolves-te com os meus braços e,
com rouca questão,
afirmas-me o peito, o meu peito, e
dele fazes um porto:
onde te permites de novo adormecer para,
assim tão suavemente,
como que caíres em mim.
sinto-te cair, menino, au ralenti.
cair sem embater
porque o único embate entre nós, neste momento,
reside na teimosa e doce afronta da tua erecção ao meu joelho.
e eis que, assim, uma vez mais nos acordas
e daí em mim se acorda esta vontade de panegiricar:
esta manhã de sábado,
este esperma que, agora, das pontas dos dedos, me escorre
e este amor que se, me, adensa nesta inegável sensação
da siamiasidade dos nossos flancos.
1 comment:
gostei bastante do seu blog.
Seguindo e esperando uma visita sua no meu. (:'
http://anandagouveiaa.blogspot.com
Post a Comment