- a frescura de um jacto de água que me venha, realmente, refrescar o cérebro (tão despido, tão sem qualquer tipo de revestimento, tão escancarado, tão prostrado a este céu; tão poucas vezes aberto).
- o interior absoluto da parede que separa, há longos e longos anos, a minha casa do precipício, feroz/delicioso, que é a rua.
- o início exacto da vida (consciente, táctil, meu).
há outras frustrações desta ordem mas, em virtude das altas concentrações de egocentrismo e tédio, por ião quadrado, na minha pessoa, recuso-me a redigi-las; prefiro senti-las.
as frustrações são para se sentir, não para se redigir.
o amor, sim, é para ser escrito (com as duas mãos).
e nós ainda tão tetrápodes.
a banda sonora das dores nas minhas mãos durante esta redacção:
"Poor Misguided Fool", by Starsailor
As soon as you sound like him
Give me a call
When you're so sensitive
It's a long way to fall
Whenever you need a home
I will be there
Whenever you're all alone
And nobody cares
You're just a poor misguided fool
Who thinks they know what I should do
A line for me and a line for you
I lose my right to a point of view
Whenever you reach for me
I'll be your guide
Whenever you need someone
To keep it inside
Whenever you need a home
I will be there
Whenever you're all alone
And nobody cares
You're just a poor misguided fool
Who thinks they know what I should do
A line for me and a line for you
I lose my right to a point of view
I'll be your guide in the morning
You cover up bullet holes
As soon as you sound like him
Give me a call
When you're so sensitive
Its a long way to fall
You're just a poor misguided fool
Who thinks they know what I should do
A line for me and a line for you
I lose my right to a point of view
No comments:
Post a Comment