hoje sonhei-nos em paris
a cidade com que tu embirras e de que eu tanto gosto.
andámos por lojas foleiras, a rir dos donos e da roupa,
e num bistrot roubaste os pratos ao garçon para lhe trocar as voltas e estes irem para as mesas erradas.
rimos muito no sonho.
não rimos mais do que é normal; rimos de uma maneira diferente.
mas acordei, como habitualmente, com o teu perene calor
e a ponta do teu gelado nariz a roçar-me na orelha.
saíste de casa, para o frio e chuvoso dia, mas deixaste-me o dentro de casa e o dentro de mim:
tão cheios de sol.
Tuesday, February 11, 2014
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