tu surpreendes-me.
pensei-o mas não to disse; tive medo de parecer patético, lamechas, ritualista, melífluo, mimado.
tu resolveste tudo e mostraste-me que o medo do ridículo, no amplexo, se torna o cúmulo do ridículo.
resolveste tudo e resolveste-me tudo.
tão simples; tu: sem medo, sem ridículo, sem hesitação.
com uma simples frase rasgaste-me o céu que teimava não descarregar.
e passo a citar-te:
"faz hoje uma semana que demos o nosso primeiro beijo"
as flores não são apenas inventadas por mim; descobri-o contigo durante estes dois dias.
durante estes dois dias em que o relógio não parou mas em que minha arte não deixou de te fazer rir, fora e dentro da minha cama.
descobri a tua arte: és o génio das frases simples.
e a tua arte faz-me rir (de mim).
espero-te hoje, à porta do meu quarto.
venham as flores, sejamos depois frutos já.
Tuesday, March 01, 2005
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Ahhh o amor, tantas vezes cantado por poetas e músicos. Estou a escrever e a Lua ilumina a rua lá fora, a Lua dos namorados. Mas o amor também fere, dói às vezes uma dor impossível de suportar. E choramos, gritamos a nossa dor, at
e desfalecermos num sono profundo e vazio, e nestes casos agradávelmente vazio. E por causa destas dores imensas, para contrabalançar, qundo amarmos, entreguemo-nos completamente, totalmente para usufruirmos dessa sensação maravilhosa em pleno. São as duas faces do amor, o prazer e dor. Força kido, ama sem reservas, aproveita.... Jinhos para os dois.
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