Tuesday, September 23, 2014
peugeot partner
comecei a escrever um poema ontem no cinema ideal. acabei-o agora na cama ao acordar. obrigado Joaquim Pinto e Nuno Leonel pelo imperdível e, quase, inominável acesso ao sublime que 'E agora? Lembra-me' dá.
reza assim o poema, que se chama:
Peugeot Partner
Internos da doença
Internados na vida
Tão grávidos de cinema;
Juntos:
Pesadelo,
Pénis,
Pêlos e
Periferia
Do artifício
De Cristo
Da poesia.
Bom natal, Morte, abortámos-te hoje,
corremos assim mais um dia,
desfalcando-te o norte.
Ão ão - calado, Rufus, está tudo bem, não há disso precisão.
Aqui tudo há-de medrar;
mesmo quando já não houver o que colher haverá sempre o que plantar.
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