tão inesperadamente quanto a poesia de mim se sumiu,
sem a contar com isso me chegas.
e tenho de voltar a aprender a história da minha própria epiderme
para dela te dar relato.
mas nem é isso que quero.
não preciso, não me interessa;
para ti não me refaço.
a única coisa que, em nós,
de mim vejo é:
a despedida do que em mim não quero, hoje,
para, amanhã, te dar o que de mim melhor sei.
mas, por agora, nós é o bom regresso do poema.
e isso é inpalavrável.
e quero...
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