ipodonan

Friday, February 04, 2011

oh, not again!

está a acontecer outra vez e eu apenas sei que não quero. não quero mesmo. para quê? já tenho idade para ter algum juízo e conseguir detectar um tornado apenas quando dois grãos de areia se embatem, no ar, enquanto a ponta dos meus dedos não os consegue sossegar, ou, de embater, deter. está a acontecer outra vez e eu não tenho antídotos para tempestades no deserto. it no longer feels good. foda-se, caralho, foda-se e refoda-se! odeio estas voltinhas que a vida dá!

4 comments:

Thiago said...

Caramba um pequeno texto, mais cheio de emoção adorei.
A verdade é que a vida sempre está no derrubando, parece nos testar, mas temos que levantar mostrar a ela que não somos fracos...

visite:
http://mylosttear.blogspot.com/

William Garibaldi said...

Estou exatamente neste tornado Onan... Acho que desta vez.. me torno uma tempestade... quem sabe areia... tbm não tenho antídotos para elas... eu confesso que testei alguns recentemente... mas não pude se quer vê-los funcionando!...

Se for paixão este teu furacão... entregue-se!
Se for dor... sinta-a com paixão!...estou assim agora... meu novo lema é: caco de vidro brilha também!...

( Pensei que não irias publicar meu comentário abusado... RSSSS... mas verdadeiro que só!... O fato é que perdi até o sono por causa daqueles gatos do post! E realmente amei a parede com versos colados nela...! Poesia viva! Saudações Poeta! )

onan said...

obrigado, meus queridos.

thiago:

volta sempre. que nos levantemos sempre. que partilhemos sempre.


william:

há uma frase do rené char que é um mote para mim:
"é preciso tremer para crescer".
a minha questão, neste momente, é que nem sempre as tempestades nos fazem crescer, são apenas areia que atiramos (nós a nós mesmos e uns aos outros) para os olhos. e neste momento não quero tempestades, muito menos no deserto. não quero iniciar novos processos tempestivos (é mais isso). quero processos de calmaria.

claro que iria publicar o teu comentário, foi tão delicioso. abraço.

William Garibaldi said...

Entendo-te poeta...
Ambas respostas a meus comentários...

Quanto a primeira resposta: Desejo-te leveza e 'teleporte'
da tempestade no deserto para jardins em flores tropicais! Paz.

Quanto a segunda resposta: Desejo-te que te delicies sempre. Eu!

Grato.