era assim, convicto de ter a pele coberta pela realidade da claridade,
que se atrevia a percorrer os labirínticos caminhos que o levariam à sua,
muito aspirada e verdadeira, verdade.
era assim - um olho aberto e um outro fechado - ao fim da tarde
que fazia a consulta aos arquivos, dóceis e ásperos, abertos
nessa sua tão tenra idade.
era assim, semi-perdido/semi-achado, impotente na fugacidade
que tentava decifrar -boca a boca-
o palimpsesto que descobrira ser a moralidade.
é assim, numa tarde de agosto,
que se escreve - de mudar, de reler, de ver, de querer- a vontade.
é isto a que chama a sua sobriedade.
Wednesday, August 22, 2007
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